Engenho de Boi
Dudé Viana
E ainda com escuro
Os bois, cantando eu tangia
Para rodar o engenho
Que muita cana moía
E a garapa produzindo
No amanhecer do dia
Da moenda até o tanque
A garapa era encanada
E engrossava no tacho
Na gamela, cacheada
Tangi boi até de tarde
Para última caldeirada
A garapa bem azeda
De uma noite no sereno
Era de embebedar gente
Que caia no terreno
E ainda com escuro
Os bois, cantando eu tangia
Para rodar o engenho
Que muita cana moía
E a garapa produzindo
No amanhecer do dia
Rapadura e alfenim
Batida e mel de engenho
Mel de dedo e a tiborna
Também tinha com empenho
Fiz isto na minha infância
E na lembrança ainda tenho
A garapa bem azeda
De uma noite no sereno
Era de embebedar gente
Que caia no terreno
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