Canto
Jácio Cidade
Meu canto é ponta de osso
É travo, é garganta
É caminho, é desgosto
De quem parte e não se cansa
Nas voltas que o mundo dá
Girando dentro da gente
Pra gente desembocar
Em cada velho presente
Em cada novo lugar
Que é cá dentro da gente
Que é lá onde for
Onde o canto alcançar
Na viola, no repente,
Na estrada sem parar
A gente é um tanto tanta gente
Na caça de algum lugar
Quem quiser me acompanhar
No gira-gira cata-vento
Cata-vento a girar
Agarrado a qualquer tempo
Tempo de se encontrar
Na viola, no rebento
Da gente a se criar
Por esse canto medonho
Dos cantos formando sonho
Do povo inteiro a cantar
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